domingo, 28 de setembro de 2008

AJUSTANDO A CONDUTA:

AGORA VÃO COLOCAR NOTAS DE RODAPÉ!
Por Luiz Gonzaga Pinheiro (*)
http://desafioespirita.blogspot.com/2008/06/agora-vo-colocar-notas-de-rodap.html


Recentemente a revista “Reformador” Nº. 2150-A, de maio de 2008, publicou a seguinte nota: "Do encontro do Ministério Público Federal, no Estado da Bahia, e algumas editoras espíritas, em especial a FEB, em virtude de representação dirigida a esse órgão, solicitando-lhe providências no sentido de proibir a circulação das obras de Kardec que conteriam, na visão do requerente, textos discriminatórios ou preconceituosos, resultou a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta. Neste as editoras se comprometem a inserir notas explicativas nos livros em questionamento, evitando-se assim quaisquer interpretações indevidas a respeito dos textos citados."

Os textos se encontram, sobretudo, no livro “Obras Póstumas”: O negro pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino. E na Revista Espírita do ano de 1862: Assim, como na organização física, os negros serão sempre os mesmos; como Espíritos, são inquestionavelmente uma raça inferior, isto é primitiva. São verdadeiras crianças às quais muito pouco se pode ensinar.

Pena que tal ajustamento tenha demorado mais de 150 anos e que sua aplicação tenha sido obrigada pela justiça. Logo mais serão os cientistas, ou melhor, qualquer aluno do curso de ciências do ensino fundamental, que diante dos erros científicos contidos na codificação espírita poderão fazer o mesmo e requerer outro ajustamento de conduta, desta feita, em obediência às leis e ao avanço científico atual.

Terá sido falta de aviso? Certamente que não. Os primeiros e maiores deles partiram do próprio codificador: Para se assegurar da unidade no futuro, uma condição é indispensável, é que todas as partes do conjunto da Doutrina sejam determinadas com precisão e clareza, sem nada deixar de vago; para isso fizemos de modo que os nossos escritos não possam dar lugar a nenhuma interpretação contraditória, e trataremos que isso seja sempre assim.

O caráter da Doutrina deve ser essencialmente progressivo. Ela não deve ficar imobilizada sob pena de suicidar-se. Se uma nova lei é descoberta, deve a ela ligar-se; não deve fechar a porta a nenhum progresso, assimilando todas as idéias justas, de qualquer ordem que sejam, físicas ou metafísicas, não será jamais ultrapassada, e aí está uma das principais garantias de sua perpetuidade.

O programa da Doutrina não será, pois, invariável senão sobre os princípios passados ao estado de verdades constatadas; para os outros, não os admitirá, como sempre fez, senão a título de hipóteses, até a sua confirmação. Se lhe for demonstrado que está em erro sobre um ponto, modificar-se-á nesse ponto.

Para Kardec e para qualquer espírita de bom senso, nós, os encarnados, é que devemos atualizar, aprofundar e aperfeiçoar a codificação, naquilo em que ela necessita de adendos, uma vez que ainda é uma doutrina em construção. Logicamente devemos contar com o apoio e a inspiração dos bons Espíritos em nossas pesquisas, mas esperar deles respostas prontas e conclusivas sem o esforço exaustivo da busca, jamais.

Mas por que alguns espíritas consideram a Doutrina uma obra pétrea, da qual nada se pode adicionar ou retirar? Por que se esquecem de que Espiritismo é, sobretudo, ciência.

Para quem considera o Espiritismo uma revelação exclusivamente divina, trazida aos homens através de Espíritos superiores em 1857, nada mais lógico supor que a Doutrina é um diamante já entregue lapidado, ou seja, jóia pronta e acabada. Se tudo quanto foi dito saiu diretamente da boca de Deus, este não poderia ter se enganado em nenhum aspecto. Mas para quem considera que Kardec foi co-autor, que uma boa metade do que foi escrito é fruto de suas pesquisas, condensadas, remodeladas, aprofundadas e aperfeiçoadas com seu próprio raciocínio, o enredo muda de cenário.

Para quem tem a lucidez de observar que as mensagens vieram de médiuns e estes podem se enganar, introduzir idéias suas, a nível consciente ou inconsciente, dando assim outra interpretação aos fatos, o panorama se altera.

Para quem recorda que àquela época não havia médiuns educados segundo as regras espiritistas, uma vez que ainda seriam aglutinadas; que a cesta de bico, de escrita lenta e mal elaborada, dava margem para interpretações equivocadas, a certeza de transmissão mediúnica sem interferência anímica se esvai.

Para quem admite que a Doutrina foi coordenada sob a ordem de Espíritos superiores, mas interpreta “superiores” com relação a nós, habitantes terrenos, e não superiores em último grau, Espíritos puros, a necessidade de atualização parece óbvia.

Para quem se lembra de que Kardec Iniciou seus estudos sobre as mesas girantes em 1855, e em menos de dois anos já lançava a primeira edição de “O Livro dos Espíritos”, ou seja, admitindo-se que neste período de tempo é impossível a qualquer ser humano dominar completamente assunto tão complexo como o que ele pesquisava, há uma pedra no meio do caminho ou um porém no meio do texto.

Vou mais fundo neste tema. Contribuíram para elaboração da idéia espírita não apenas Espíritos superiores, mas também inferiores, como consta em uma de suas importantes obras, “O Céu e o Inferno”, pouco lida e pesquisada. Encravada em suas páginas, como um rubi à cavidade de uma jóia, encontra-se contundente coletânea de testemunhos de Espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos arrependidos e Espíritos endurecidos, todos descrevendo suas condições espirituais, utilizadas como ensinamentos e advertências para os aprendizes da Doutrina.

Quando notamos que o Espiritismo, Doutrina de excelência comprovada é mais condensação, ordenação, seleção do que revelação, posto que tudo nele reunido, já existia antes e tinha sido revelado em outras religiões e filosofias, inclusive entre os iniciados pré-Jesus, somos tocados por certa dose de humildade.

A mesma humildade que Kardec aconselhava na interpretação e na atualização das verdades, pois estas se modificam a cada esquina. Algumas pessoas podem pensar que tenho a pretensão, mediante uma atitude de orgulho e prepotência, de alterar, modificar, ou reescrever o “Livro dos Espíritos”. Só quem pode mudar a obra de um autor é ele mesmo. O que quero é que a obra seja atualizada cientificamente através de notas de rodapé, explicações em anexos no final da obra, ou como acharem mais conveniente, conquanto que a atualizem.

A minha neurose, como chamam alguns, se deve a erros científicos apresentados na codificação sem que ninguém diga: na época em que ela foi escrita pensava-se assim. Hoje a ciência provou que é assado!

Felizmente a sociedade se anima a cobrar reparos. Devemos este grande favor ao requerente, que muito contribuiu para o embelezamento, aperfeiçoamento e coerência da Doutrina Espírita. Diria que ele fez mais pela Doutrina do que centenas que defendem a sua estagnação sob o pífio argumento de manter a pureza doutrinária. Neste caso, quem foi o defensor da pureza?

(*) Luiz Gonzaga Pinheiro, professor de Ciência e matemática e engenheiro, escritor e conferencista (CE).

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Este artigo também pode ser lido na
Revista HARMONIA, nº. 166
Caixa Postal 20.413
Kobrasol - São José - SC
Email: harmonia@floripa.com.br
Orkut: http://orkut.com/Community.aspx?cmm=4103548
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domingo, 9 de março de 2008

Novo Projeto

A Arte Moral no Lar

local: Ensino à Distância
Duração: 1 ano
Pré-Requisito: Curso livre
Público Alvo: Pais, Educadores das Escolas Espíritas e Evangelizadores de Adultos em Casas Espíritas.
Finalidades:
1. Orientação & Responsabilidade Moral
2. Tarefa Educativa

Temática: Família & Educação

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O Texto abaixo refere-se a um e-mail enviado no dia 01 de fevereiro de 2008 pelo Professor José Pacheco (Escola da Ponte - Portugal) à diversos contatos brasileiros.



Mais de dois anos já decorreram sobre a publicação do artigo que reproduzo abaixo. Nesse hiato, conheci muitos mais projectos, muitos mais lugares onde acontece mudança. Estou a escassos dias de partir para lugares onde me esperam educadores que reinventam o Brasil, e tenho a certeza de que muitos outros virei a conhecer em futuras viagens. Serão tantos, que chegará o momento em que não poderei acompanhá-los como eles merecem.Desde 2001, encetei uma longa “corrida” pelo Brasil das escolas. Foi-me dado a conhecer o que de melhor este país tem. Agora, consciente de que são os brasileiros que irão refazer o Brasil (e não um estrangeiro), creio ter chegado o tempo de preparar a minha retirada. Mas, antes, para que não se percam no anonimato as maravilhosas descobertas, pretendo ajudar a criar uma rede de cooperação entre educadores e projectos, que possa constituir-se em suporte documental e de comunicação. Também gostaria de ver organizados “núcleos de reflexão” (“rodas de conversa”, “círculos de estudo”, o que lhes queiram chamar...).A ideia não é nova, a intenção talvez seja. Apercebi-me de que, no Brasil, os bons projectos se ignoram mutuamente. A Cleusa desenvolve o seu projecto numa cidade distante 4000 quilómetros da cidade onde a Regina produz inovações. Os seus projectos são idênticos, mas elas nunca conversaram. A Ana (de São Paulo) nunca ouviu falar do Cláudio (de Curitiba), embora trabalhem em estados contíguos. A Caroline desconhece o projecto da Patrícia e ambas são mineiras. A Andréa e o André moram na mesma cidade e nunca se encontraram...Envio esta mensagem a todas as pessoas que ajudam a manter e melhorar projectos em que eu acredito, para tentar assegurar trocas entre projectos e garantir-lhes perenidade. O que aconteceria neste país, se os ignorados virassem parceiros? E, se depois de juntos, se dessem a conhecer a outros?


A proposta é dupla e simples:


- Criar “núcleos” em bairros, cidades, ou regiões – para apoio a projectos locais;
- Criar um rede de colaboração na internet – para partilha de experiências e de conhecimento.

Não ouso sugerir o modo de fazer, nem o quando. Creio já ter falado demais... Como escreveu a minha amiga Cláudia, são necessários “avanços para a educação brasileira, no sentido de transitarmos da condição atual, de termos meramente escolas estatais, para a condição de construirmos escolas públicas, que dialoguem em rede e, gradativamente, possam integrar um sistema educacional”. Por isso, não proponho a formação de grupos de estudo sobre a Escola da Ponte, mas o debate em torno de princípios e da realidade brasileira. Não para melhorar o modelo tradicional de Escola Pública (de iniciativa estatal ou particular), que já não funciona, mas para operar rupturas. Rupturas bem pensadas e bem avaliadas – para grandes metas, pequenos passos...Para facilitar os contactos, ouso referir alguns endereços de pessoas, que acredito quererem melhorar-se, para melhorar a Educação do Brasil. Certamente, faltarão muitos nomes nesta lista. Não consegui encontrar os seus e-mail. Mas cada “convidado” poderá convidar... Seja bem vindo quem vier por bem.Acaso algum dos “núcleos” formados pretenda promover um encontro em que eu esteja presente, poderei disponibilizar um tempo para tal. Ficarei na expectativa. E disponível para, como “amigo crítico”, discretamente partilhar aquilo que vier a tomar forma.O convite está lançado. Quem quer participar? Quem quer organizar? Não sei se para vós este convite fará sentido. Para mim, faz todo o sentido. Ficarei aguardando as adesões, as observações, os conselhos, as contestações...]
Abraço fraterno.
José Pacheco
As Escolas Invisíveis
(José Pacheco, Folha de São Paulo, Novembro de 2005)



Perguntam os meus patrícios por que razão eu viajo tanto para o Brasil. E eu explico. Se comparadas ao Brasil, as escolas europeias dispõem de melhores recursos. Porém, acumulam-se as teses sobre o mal-estar docente, sem que se vislumbre a cura para a maleita dos professores. As escolas do "primeiro mundo" converteram-se ao digital, mas mantêm e reforçam práticas de ensino obsoletas. Os excelentes profissionais que elas albergam possuem saberes suficientes para romper o círculo vicioso do insucesso, mas o insucesso mantém-se e prospera. As escolas portuguesas têm meios para se afirmarem como espaços de democratização, mas estão acomodadas, cínicas.Sem dualismos maniqueístas, é preciso afirmar que há, no Brasil, muitos professores que dão sentido às suas vidas, dando sentido à vida das crianças e das escolas. Sinto-me um privilegiado por, após três décadas de trabalho numa escola que ousou provar que a utopia é realizável, encontrar no Brasil tanta generosidade e responsável ousadia.


Em cada viagem, junto mais uma ou duas novas escolas ao já extenso rol. No extremo norte do país, um colégio busca a forma ideal de escola que dê a todos garantia do exercício da cidadania e de realização pessoal. Num hospital do sul, uma equipa de professores, técnicos de serviço social, animadores e voluntários suavizam os dias de crianças doentes. Num lugarejo perdido do Nordeste, a fé pedagógica faz milagres e produz um ensino que faria inveja de muito colégio (dito) de elite. Junto ao mar de Santa Catarina, crescem as paredes de uma escola sem paredes, que concretizará o sonho de um pequeno grupo de educadores. Em São Paulo, por detrás de um pesado portão protector, um jardim-de-infância feito à medida da criança comove o visitante mais insensível. Na periferia da grande metrópole, professores e pais juntam-se a amigos e pesquisadores, para dar forma a um projecto que transformou “salas de aula” em “espaços de estudo”. Numa escola do Rio, os sonhos de uma escola à medida do Homem ganham forma, fazendo das crianças pessoas mais sábias e mais felizes. Sob o "mar de Minas", uma mulher empenha-se na humanização de uma academia de polícia. Na Bahia, um homem bom reinventou modos de ensinar e aprender e um grupo de voluntários leva esperança a uma escola no interior de uma favela. Perto do lugar onde Cora viveu, a tenda de circo e a ágora resgatam a vocação da escola. Em pleno centro da capital, a diversidade cultural assume contornos reais, uma fundação procura respostas para os “diferentes”, e uma ONG suporta a humanização do sistema de relações numa escola antes condenada à desactivação.
Durante o período negro dos governos de militares, muitos projectos pereceram. Mas uma nova geração de educadores emerge. Uma ruptura paradigmática se anuncia. As escolas invisíveis não prescindem de um património comum e são alheias a modas pedagógicas. Assistiram à ascensão e à queda do modismo construtivista, e foram imunes ao fenómeno. Não fossilizaram Vigotsky e Piaget. Adoptaram-nos, adaptando-os, contextualizando-os. As escolas invisíveis recuperam uma tradição esquecida. Redescobriram Anísio Teixeira, que, nos anos 30, defendia a necessidade de mudar a escola, para que esta se tornasse um instrumento de mudança social. Reencontraram Lauro Lima, que, na década de 60, fez a reinterpretação brasileira do pensamento de Piaget. Recuperaram os contributos de Paulo Freire.Apetece perguntar: por que razão os professores das escolas brasileiras não estudam devidamente estes e outros autores? Talvez porque nos centros de decisão e nos lugares onde, supostamente, se produz ciência, abundem teóricos redundantes. Já li disparates escritos sob a forma de trabalho científico. Se alguns teóricos adoptaram Dewey, outros rotularam o Anísio de “liberal conservador”. Os teóricos redundantes, especialmente especializados em citações de citações, enfeitam as suas teses com “construtivismos” e quejandos, sem que façam a mínima ideia da realidade que subjaz às citações. Os teóricos redundantes são uma praga na formação de professores. Não geram conhecimento, apenas especulações que se refutam mutuamente e não fertilizam as práticas. As escolas invisíveis agem à margem dessas bizantinas criaturas e da sua despicienda labuta teórica, sem que fiquem cativas de um praticismo inconsequente feito de rotina e caprichos. É sabido que um dos obstáculos à mudança nas escolas radica no predomínio de uma cultura pessoal e profissional dos professores, que os convida à acomodação. Mas importa acrescentar o que vem sendo escamoteado: quer essa cultura é reforçada pela formação de professores que ainda se vai fazendo...


O modo como os professores aprendem é o mesmo com que ensinam. Este inevitável isomorfismo da formação mostra-se fatal para as aspirações dos governantes a novas e melhores práticas escolares. Se os professores são formados em métodos passivos, poder-se-á esperar que desenvolvam métodos activos com os seus alunos? Mutatis, mutandis: se foram formatados numa inútil acumulação cognitiva, irão adoptar o modelo transmissivo. “A mente apavora o que ainda não é mesmo velho” e, em muitas instituições de formação, existe algo comparável a uma conspiração de silêncio. Em quantas instituições de formação de professores se fala, por exemplo, de Ferrer e da tradição libertária em Educação? Quantos formadores de professores ousam mencionar Feyerabend e assumir o princípio que nos diz ser a poesia um meio de explorar a realidade, ou o Freud que nos diz que só se aprende algo por amor a alguém? Quantos assumirão que a “flecha do tempo” (Prigogine & Stengers) é, também, referência na relação educativa, ou que toda a inovação comporta a intervenção do acaso? Muitos autores foram banidos dos manuais. E não são poucas as universidades que sofrem dessa amnésia, que não se libertaram de um conceito clássico de ciência, e reproduzem fundamentalismos pedagógicos estéreis. Porém, apesar da escola de formação (e contra a escola de formação), os professores das “escolas invisíveis” rompem com o fatalismo da reprodução do insucesso e da exclusão.

Assim como certas correntes de pensamento, teorias e pedagogos permanecem invisíveis, também são invisíveis certas escolas. Mas estas por uma boa razão, porque a visibilidade social volta-se contra os projectos de mudança reflectida que essas escolas empreenderam. Há escolas onde a reelaboração cultural acontece e as concepções e práticas educacionais evoluem... discretamente.Poderão pensar os mais cépticos que se trata de um devaneio. Pois que continuem a pensar. O Brasil desconhece o que tem de melhor. Uma reforma silenciosa, marginal às tentativas oficiais de reforma, está acontecendo por aí, num tempo de transição entre a História e o advento da Era do Espírito. Os professores que as habitam não recebem reconhecimento público. Por vezes, recebem injustiça, mas dão lições de resiliência. Esses professores são mal remunerados, mas não usam o baixo salário como álibi para a inacção. Constróem uma escola para todos com garantia de excelência académica. Não auferem de benefícios, nem aspiram à celebridade. Coleccionam dificuldades e incompreensões. Fazem milagres com os recursos de que dispõem, que o Brasil não é pobre em recursos humanos. O Brasil desperdiça recursos. Os educadores anónimos que habitam as escolas invisíveis tecem uma rede de fraternidade. São fonte de esperança, num Brasil condenado a acreditar que, pela Educação, há-de chegar ao exercício de uma cidadania plena.
(José Pacheco)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Escola Virtual Espírita

31 de janeiro 2008 - Daremos início à uma fabulosa jornada. Juntos aprenderemos, trocaremos idéias e discordaremos também, por quê não? Sempre na busca do conheça-te a si mesmo. Esse será nosso primeiro aprendizado. Com ele faremos grandes descobertas e auto-aperfeiçoamentos. Refletir é fundamental nessa difícil, mas doce caminhada, lembrando que: "rapadura é doce, mas não é mole não."